16 de fevereiro de 2008

Permita-me...

Permita-me receber a luminosa força do seu olhar, para que eu possa oferecer-lhe o que é intenso em mim. Permita oferecer-lhe minha servil obediência. Permita que meus lábios passeiem por toda sua extensão... Inicialmente sentindo seus saborosos pés com lambidas famintas da minha ávida boca. Permita acariciá-lo, beijando-lhe o corpo onde honradamente desfrutarei dos sabores de cada um dos recantos da sua acetinada pele... e que ao toque recebido, ordenes-me mais e mais... Suplico-lhe permissão para que calma e lentamente possa cheirar o aroma que exalas... O alucinante cheiro que me inebria... Alimenta-me com seu domínio, sacia minha desértica sede para que gulosamente eu possa bebê-lo em gotas, em goles...

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