28 de junho de 2008

25 de junho de 2008

Desejos que me devoram !

Aristóteles.

É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.

24 de junho de 2008

Manuel Bandeira.

Teu corpo claro e perfeito Teu corpo claro e perfeito, – Teu corpo de maravilha, Quero possuí-lo no leito Estreito da redondilha... Teu corpo é tudo o que cheira... Rosa... flor de laranjeira... Teu corpo, branco e macio, É como um véu de noivado... Teu corpo é pomo doirado... Rosal queimado do estio, Desfalecido em perfume... Teu corpo é a brasa do lume... Teu corpo é chama e flameja Como à tarde os horizontes... É puro como nas fontes A água clara que serpeja, Quem em antigas se derrama... Volúpia da água e da chama... A todo o momento o vejo...Teu corpo... a única ilha No oceano do meu desejo... Teu corpo é tudo o que brilha, Teu corpo é tudo o que cheira... Rosa, flor de laranjeira...

23 de junho de 2008

Hildinha,

Araras versáteis. Prato de anêmonas. O efebo passou entre as meninas trêfegas. O rombudo bastão luzia na mornura das calças e do dia. Ela abriu as coxas de esmalte, louça e umedecida laca E vergastou a cona com minúsculo açoite. O moço ajoelhou-se esfuçando-lhe os meios E uma língua de agulha, de fogo, de molusco Empapou-se de mel nos refolhos robustos. Ela gritava um êxtase de gosmas e de lírios Quando no instante alguém Numa manobra ágil de jovem marinheiro Arrancou do efebo as luzidias calças Suspendeu-lhe o traseiro e aaaaaiiiii... E gozaram os três entre os pios dos pássaros Das araras versáteis e das meninas trêfegas.

a Hist ...

Aquele Outro não via minha muita amplidão Nada LHE bastava. Nem ígneas cantigas. E agora vã, te pareço soberba, magnífica E fodes como quem morre a última conquista E ardes como desejei arder de santidade. (E há luz na tua carne e tu palpitas.) Ah, por que me vejo vasta e inflexível Desejando um desejo vizinhante De uma Fome irada e obsessiva?

Objeto do amor

De tal ordem é e tão precioso o que devo dizer-lhes que não posso guardá-lo sem a sensação de um roubo: cu é lindo! Fazei o que puderdes com esta dádiva. Quanto a mim dou graças pelo que agora sei e, mais que perdôo, eu amo. Adélia Prado

O mundo é grande.

O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar Carlos Drummond de Andrade

simbiose

Sarci & Dali

22 de junho de 2008

Há muito que aprender.

da submissa - Acredito que aconteçam infinitas formas de erros e desobediências na relação BDSM. A pior delas é quando a submissa quer agradar o Dono faz o que não deve, fala impulsivamente, diz asneira, toma atitudes impensadamente e falha. São involuntários erros que matam. Por falta de habilidade prática, a escrava se frustra com seu próprio comportamento, inexperiência e/ou falta de percepção. Por outro e pior lado, a dor da cadela no exato instante em que se conscientiza de que decepcionou e feriu o Dominador , causa uma sensação tenebrosa, intensa e abrangente que vai desde incapacidade até falta de qualificação para servir. Quem dera mil chicotadas rasgando nossa carne a causar decepçao ao Dono. É interiormente, o mais árduo e inigualável castigo a sentir...

20 de junho de 2008

macho & fêmea

"No céu sempre estrelas para os que tem olhos para ver com a força dos corações unidos!"

19 de junho de 2008

devaneios

Desejo que me faz faminta... Em meus devaneios o engulo todo ... Engasgo-me lasciva !