24 de janeiro de 2011

Este blog é recomendadíssimo!

ÍsisdoJun,

obrigada por teu carinho e menção ao blog

porque há desejo em mim...!!

Respondendo:

Nome: Pupinha - {(Pupi)}_Shibumi

Música: Take walk on the wild side

Humor: Variável de acordo com as horas do dia

Uma cor: do arco-íris

Uma estação: o outono, pelas cores do céu, das folhas...

Como prefere viajar: no colo do Dono

Um seriado: o N/nosso capitulo de cada dia

Frase ou palavra mais dita por você: Cadê o meu... Cadê a minha...

O que achou do selo: receber um selo é acontecimento especial, surpresa gostosa que causa uma baita alegria e encanto, mais ainda, por receber carinho de alguém que gostamos e que certamente gosta de nós, ou do que fazemos por aqui.

23 de janeiro de 2011

Aniversário do meu Tesão

Meu amor, com a correria ainda que tranquila do Teu aniversário, faltou uma brechinha para vir até aqui deixar um afago.

Agora pela manhã, mais descansadinha e com mais tempo, aproveito enquanto Você dorme para dizer que independente de ter sido ontem o dia da comemoração da Tua maravilhosa vinda ao mundo, eu sinceramente comemoro todos os dias a Tua encantada existência, a Tua incessante condução e ensinamentos, Tua companhia que para mim é mágica e dá a plena certeza de que sou eu a presenteada, seja em dias de festa ou não! ... Amado!!!

Dono esse Teu primeiro aniversário que físicamente passamos juntos foi um dos N/nossos desejos idealizados, ontem realizado e sei que muitas outras comemorações ainda virão... Segurei o choro enquanto as pessoas cantavam parabéns, brutal a minha felicidade, na hora das velinhas... Estávamos felizes, estamos juntos construindo um lindo jardim onde eu, Teu bonsai, a cada dia desenvolve um pouquinho mais.

N/nossa família igualmente cresce e, sem a pretensão de substituir os felinos que precisou deixar para traz quando veio para cá, desejo que esse presentinho lindo Te traga muitas alegrias!

Obrigada Dono Querido e tão Amado, tudo estava fabuloso, entretanto, confesso: De todos os quitutes degustados, o mais saboroso foi a calda quente, consistente e deliciosa de leite que Você me deu!!

Te amo meu Dono, meu Tesão!

11 de janeiro de 2011

Sobre a Pequena Morte...

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GOZO I

Linho dos ombros ao tacto já tecido

Túnica branda cingida sobre as espáduas

Os rins despidos no fato já subido as tuas mãos abrindo a madrugada

Linho dos seios na roca dos sentidos a seda lenta sedenta na garganta

a lã da boca cardada no gemido

e nos joelhos a sede que os abranda

Linho das ancas bordado de torpor

a boca espessa o fuso da garganta

GOZO II

Desvia o mar a rota do calor e cede a areia ao peso desta rocha

Que ao corpo grosso do sol do meu corpo abro-lhe baixo a fenda de uma porta

e logo o ventre se curva e adormece

e logo as mãos se fecham e encaminham

e logo a boca rasga e entontece

nos meus flancos a faca e a frescura daquilo que se abre e desfalece enquanto tece o espasmo o seu disfarce

e uso do gozo a sua melhor parte

GOZO III

Põe meu amor teu preceito

teu pênis meu pão tão cedo de vestir e de enfeitar espasmos tomados por dentro

e guarnecer o deitar daquilo que vou gemendo

Meu amor por me habitares com jeito de teu invento

ou com raiva de gritares quando te monto e me fendo

GOZO IV

Que tenhas de mim o contorno incerto acertado nas linhas do teu corpo

os dentes nos lóbulos e no pescoço os lábios a língua a cobrirem os ombros

GOZO V

Vigilante a crueldade no meu ventre

A fenda atenta e voraz que devora o que é dormente

a febre que a boca empresta a vela que empurra o vento

a vara que fende a carne

a crueldade que entende o grito sobre o orgasmo que me prende e me desprende

GOZO VI

São de bronze os palácios do teu sangue

de cristal absorto ensimesmado

São de esperma os rubis que tens no corpo a crescerem-te no ventre ao acaso

São de vento - são de vidro são de vinho os líquidos silenciosos dos teus olhos

as rutilas esmeraldas que sozinhas ferem de verde aquilo que tu escolhes

São cintilantes grutas que germinam na obscura teia dos teus lábios

o hálito das mãos a língua - as veias

São de cúpulas crisálidas são de areia

São de brandas catedrais que desnorteiam

(São de cúpulas crisálidas são de areia)

na minha vulva o gosto dos teus espasmos

GOZO VII

São as tuas nádegas na curva dos meus dedos

as tuas pernas atentas e curvadas

O cravo - o crivo sabor da madrugada no manso odor do mar das tuas espáduas

E se soergo com as mãos as tuas coxas e acerto o corpo no calor das vagas

logo me vergas

e és tu então que tens os dedos agora em minha nádegas

GOZO VIII

Em cada canal a sua veia

o veio que intumesce no fundo da sua teia

Em cada vento o seu peixe no tempo que a água tenha

sedosa na sua sede viciosa em sua esteira

Da seda o tacto e o suco dos lábios à sua beira

como se fosse um beiral do corpo p'ra língua inteira

ou o lugar para guardar o punhal que se queira

Em cada punho o seu ócio

um cinzel de lisura

com a doçura do pranto da prata e bronze a secura

O travesseiro não apóia as pernas já afastadas mas ajusta as ancas dadas

Escalada que se empreende na pele das tuas nádegas

Em cada corpo há o tempo no gozo da sua adaga

Mas só no teu há o espasmo com que o teu pênis me alaga

GOZO IX

Ondula mansamente a tua língua de saliva tirando toda a roupa...

já breves vêm os dias dentro de noites já poucas.

Que resta do nosso gozo se parares de me beijar?

Oh meu amor... devagar... até que eu fique louca!

Depois... não vejas o mar afogado em minha boca!

GOZO X

São de alumínio os flancos e de feltro a língua

de felpa ou seda a abertura incerta que cede breve a umidade esguia presa no quente do interior da pedra

Ou musgo doce de haste sempre dura de onde pendem seus dois mansos frutos que a boca aflora e os dentes prendem a tatear-lhes o hálito e o suco

GOZO XI

Conduzes na saliva um candelabro aceso

um chicote de gozo nas palavras

E a seda do meu corpo já te cede neste odor de borco em que me abres

Sedenta e sequiosa vou sabendo a demorar o tempo que se espraia ao longo dos flancos que vou tendo

as tuas pernas vezes teu ventre

A tua língua vezes os teus dentes

na pressa veloz com que me rasgas

GOZO XII

São tuas as pálpebras dos meus dias

tal como a laranja do lago estagnado é a lua do lago ao meio dia quando o sol dos ombros está rasgado

São teus os cílios que as noites utilizam é tua a saliva dos meus braços

é teu o cacto que no ventre incerto debruça levar os seus orgasmos

Não tenho mais que te dizer das coisas que tudo o mais te faço eu deitada

Enquanto sentes que o teu corpo cresce por dentro do mundo na minha mão fechada

(Maria Teresa Horta)

7 de janeiro de 2011

À Ísis do Jun, um carinho

De presente à ti, um bonsai, que em meu pensamento, representa a submissão.

Hoje é o dia de aniversário da Ísis do Egito, a ÍsisdoJUN e quero registrar aqui minha admiração por ela e seu todo.

Comemoro seu nascimento e desenvolvimento porque entendo que o mundo e particularmente nosso gueto, necessita de mais pessoas leves e que possam alcançar alguns dos traços que fazem parte do seu jeito de ser.

- Ísis é uma submissa fervorosa em suas convicções e desde que a conheço, dedica GRANDE parte da sua energia com amor e muita paixão ao Dono, Jun Zurik.

- Tem personalidade forte o que não a impede de ser doce em sua essência.

- É uma profissional que se aplica em seus objetivos, convicções e realizações.

- Enquanto mãe é puro desvelo.

- Tem bom gosto estético e elegância comportamental.

- Tem posicionamentos definidos perante a vida e suas situações.

- Tem brilho de estrela anã e ao mesmo tempo, a sabedoria de um monge silente.

Por essas e outras razões, Shibumi e eu, desejamos que a Ísis receba hoje e sempre, a essência dos melhores e mais elevados votos, pois são esses os frutos que ela sabe semear e cultivar.

2 de janeiro de 2011

Se você quer brincar
e acha que com isso estou sofrendo,
se enganou meu bem,
pode vir quente que eu estou fervendo...

Balanço de 2010 -

Com essa virada de década ou de ano que hora acontece, andei conversando comigo mesmo, procurando fazer um balanço a respeito da vida e dos acontecimentos; os bons foram maravilhosos, os nem tanto foram muito bons e os ruins ou difíceis são sempre mutantes e acabam alcançando a marca da excelência já que contribuem e aperfeiçoam de alguma forma para o crescimento...

A vida me parece um gigantesco jardim e quanto mais dentro dele eu caminho, mais me encanto...Sinto-me agraciada, cheia de oportunidades para perceber pouco a pouco a sua amplitude... E esse imenso jardim se iguala ao Universo e tudo que nele possivelmente exista; cada indivíduo em seu microscópico mundo vive cercado por uma variedade incrível de pessoas com sua luz, cor e intensidade... São como satélites, estrelas anãs, ou poeira cósmica.. os fatos e acontecimentos seguem da mesma forma. Somos os criadores das nossas vivencias, passagens tão belas, tão harmoniosas, tão difíceis, chocantes, explosivas, revolucionárias muitas vezes, mas que em verdade, são extraordinariamente encantadoras... Intensas a ponto de nos lançar a estratosfera causando orgasmos mentais ou nos tirar do eixo com tanta fúria que em vórtice caímos nas mais profundas tristezas.

Curtir, pensar, sentir, rejeitar, construir, elaborar, sofrer, gozar, e tantas outras sensações, são posicionamentos que nos levam exclusivamente a dois lugares; crescimento e busca da plenitude ou a estagnação, que nada mais é senão abnegar a própria vida já que em cada momento, troca, conteúdo e grau de importância, depende de como recebemos ou compreendemos, permitimo-nos a aprender,fazer escolhas e tomar decisões.

Ainda que muitas coisas do dia a dia passem batidas, tenho por hábito, aprofundar. Rememorava aqui momentos recentes e bem distintos; dia desses Shibui falou; amar alguém é uma decisão pessoal... Noutro dia, recebi de outra pessoa uma crítica, daquelas embebidas em veneno de surucucu e noutro dia ainda, elogios rasgados de um grupo de amigos... Então há uma diversidade infinda de informações que chegam e cada uma delas que ouço, leio, vejo, sinto, estico meu pensamento até o último milímetro. Absorvo como esponja, ou como aquelas pedrinhas que quando atiradas num lago, saem quicando e expandindo em círculos o movimento da água. Busco nesses entremeios e arredores, os princípios, os motivos, as razões, os signos de cada informação seja vinda através de frase / palavra, fato, ação - espontânea ou não, ou qualquer outro meio que chegue até mim... Aí degusto, masco, digiro, concordo, discordo até obter meu próprio ponto de vista para que, dependendo do caso, eu aprenda ou delete.

Carrego a bandeira sobre a idéia de que tudo faz parte de uma mesma Unidade, onde um depende do outro para formar o todo e assim, crescer e aperfeiçoar... Por isso, por minha maneira de ser e por tantas outras razões, deliberei que a vida me encanta em qualquer sentido e em qualquer momento. Porque curtir parte desse aprendizado é, sobretudo, o que mais êxtase me causa.

Ao mesmo tempo, aqui do patamar de tempo da minha existência tenho noção da minha insignificância e o quanto ainda estou engatinhando. Sei o lugar que me cabe e que quando chegar a hora de ir embora, o meu estágio será de neófita e não terei aprendido ainda, a metade da metade da metade.

Em resumo, hoje, no primeiro dia de 2011, posso dizer com toda segurança, que eu sou de fato uma pessoa FELIZ... Uma aprendiz dando cabeçada de monte, mas muito FELIZ!!